Numa atitude rara nas sentenças em tribunais portugueses, a Juíza Ana Gabriel Freitas condenou vários ciganos a pena de prisão após agressão a militares da GNR em Felgueiras. Ao proferir a sentença referiu-se à etnia cigana como " pessoas mal vistas socialmente, marginais, traiçoeiras,
integralmente subsídio-dependentes de um Estado a quem pagam
desobedecendo e atentando contra a integridade física e moral dos seus
agentes (...)" e que "está em causa o desrespeito da autoridade e, por arrastamento, a
própria administração da Justiça» como o demonstram "os recentes
acontecimentos da Cova da Moura, Azinhaga do Besouro, Quinta da Fonte e
ainda culminando com a agressão selvática dos agentes da PSP em
Felgueiras".
Durante a agressão "as mulheres e as crianças guincharam selvaticamente, bateram e chamaram nomes"; a Juíza referiu também que as condição de habitação dos ciganos "são fracas, não por força do espaço físico em si, mas pelo estilo de vida da sua etnia (pouca higiene)".
A juíza terminou referindo não ver «a menor razão para acolher a rábula da ‘perseguição e vitimização dos ciganos, coitadinhos!»
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